Entidades reunidas no Coren/SC fortalecerão movimento em prol de inovação na área da saúde

Na tarde de quarta-feira, 20 de fevereiro, representantes de instituições de ensino, de saúde, profissionais de Enfermagem e de outras áreas estiveram reunidos na sede do Coren/SC para conversar sobre possibilidades de ações coletivas em prol da inovação em processos e temas ligados à saúde. Esta ação iniciou depois que os gestores do Coren/SC, Aben/SC e Senac/SC uniram-se em torno do tema junto com integrantes do Hacking Health, um movimento de origem canadense que busca mobilizar o ecossistema de saúde, para juntos discutirem diferentes problemáticas do segmento de saúde e propor, gerar soluções locais, que podem ser desde desenvolvimento de alguma tecnologia da informação até melhorias de processos, entre outros.

Depois de uma fala da conselheira secretária do Coren/SC, Daniella Regina Farinella Jora, dando as boas vindas e falando do interesse do Conselho em apoiar estas iniciativas, todos os participantes se apresentaram para iniciar a integração e construção de uma possível comunidade a partir deste encontro.  Em seguida, a diretora da Faculdade Senac de Chapecó, Silvana Marcon, fez uma apresentação do que é o Hub da Saúde de Chapecó, uma rede de cooperação com foco na melhoria de atividades da área da saúde, que surgiu a partir da mobilização do Hacking Health. “As ações podem gerar impactos importantes no dia a dia, assim como em processos futuros. Nossa interação facilita a capacitação e vemos que esta área da saúde tem muitas oportunidades e possibilidades de inovação”, disse Silvana.

Ivan Moraes, coordenador estadual do  Hacking Health, falou da importância de criar sinergia, quebrar certezas e então seguir alguns passos que poderão gerar mudanças e aperfeiçoamentos. “O objetivo do movimento é trabalhar nas lacunas entre saúde e tecnologia existentes. Para isso construímos as comunidades, em primeiro lugar, que é o que estamos fazendo com esta reunião no Coren/SC. Em seguida passamos a compartilhar conhecimento e depois possibilitamos ações colaborativas. Por fim, podemos acelerar os impactos com ajuda de parceiros, especialistas e investimentos, e assim transformamos instituições e regiões.

Numa roda de conversa, a Responsável Técnica (RT) da Faculdade Senac de Chapecó, enfermeira Bruna de Araújo, abordou algumas das situações vivenciadas no Oeste catarinense e como conseguiram dar vazão às demandas unindo profissionais e entidades. O estudante de Medicina Plínio Oliveira Filho também fez uma fala sobre sua experiência, em especial dentro do Hacking Health e sobre o período que ficou agora em janeiro e fevereiro num hospital do estado do Texas (EUA) para conhecer os processos implantados lá. “O controle de qualidade é algo muito forte e é resultado também da necessidade de ter todos os custos muito bem especificados”, contou ele.

Por último, os participantes debateram ideias e possibilidades de realização de atividades que permitam trazer mais iniciativas inovadoras na saúde. Ficou definido que no prazo de 30 dias será realizada mais uma atividade semelhante à esta que ocorreu, sendo que todos os participantes devem mobilizar e convocar outros profissionais, em especial os enfermeiros responsáveis pelos Núcleos de Segurança do Paciente dos serviços de Florianópolis para uma escuta mais ativa. “Nesta próxima ação, com o objetivo de definirmos a principal dor dos catarinenses na área da saúde, ou seja, elencarmos uma problemática central sobre segurança do paciente”, detalhou a conselheira Daniella Regina Farinella Jora.