Representantes dos trabalhadores do HU debatem insalubridade em reunião no Coren-SC

A vice-presidente do Coren-SC, Maristela Azevedo, e a tesoureira Daniela Maçaneiro receberam na tarde desta quinta-feira (24/6), na sede da entidade, representantes do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc) e do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de Santa Catarina (Sintrafesc) para debater as condições de trabalho dos profissionais de Enfermagem do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU), em Florianópolis. 

Um dos assuntos em pauta foi o pagamento de adicional de insalubridade que corre o risco de ser retirado do grau máximo de várias áreas dentro do Hospital, mantendo apenas para a área Covid, já que a perícia realizada apontou que nestes locais deve-se pagar os 40% de insalubridade, no caso dos contratados em CLT pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), e 20% aos empregados públicos do HU. No entanto, com a pandemia, todos os locais passaram a ser de risco, segundo os dirigentes dos sindicatos e os profissionais que estiveram presentes na reunião. “Vivemos um momento difícil, os profissionais estão exaustos, por isso nossa defesa pela manutenção deste direito para todos”, disse o coordenador jurídico do Sintufsc, Antônio Marcos Machado.

O assessor jurídico do Sintufsc, Guilherme Querne, também esteve presente, assim como o advogado do Sintrafesc, Rivera da Silva Vieira,  e os dirigentes do Sintrafesc, representantes dos trabalhadores da Ebserh, Israel Saulo de Brito e Naira Maria Bizarro. O assessor jurídico do Coren-SC, Antônio Silva, e a procuradora Lilian Benedet participaram da reunião. A ideia é aproximar as instituições, conhecer as demandas dos profissionais e assim conseguir contribuir com a valorização da categoria.

No próximo dia 2 de julho está marcada uma audiência pública convocada pelo Sintufsc com a presença da Direção do HU para debater vários assuntos, entre eles o da insalubridade. “Estamos atuando em duas frentes: jurídica com ações para evitar perdas e política para dialogar com os gestores a fim de conseguir que as reivindicações sejam atendidas”, explicou Guilherme Querne.