De acordo com o Boletim, o vereador esteve no local acompanhado de um paciente e solicitou um medicamento. Porém, de acordo com os enfermeiros, a receita entregue havia sido feita em 2016. Por conta do tempo, não possuía mais validade e não foi aceita. Com a negativa, o parlamentar passou a ofender os profissionais, chamando-os de “vagabundos, cacalhada e mandriões”. Em outro momento, chegou a dizer que se o paciente morresse, seria responsabilidade da Enfermagem.
Outro colaborador, que também prestou queixa na delegacia, informou que o vereador se dirigiu de forma grosseira e solicitou que uma injeção fosse aplicada no paciente. Novamente voltou a ameaçar com um processo, caso o morador viesse a óbito por falta de medicamento. Ainda no Boletim de Ocorrência, o parlamentar foi acusado de tentar agredir o enfermeiro, sendo que os colegas de trabalho fizeram uma barreira de segurança para evitar a violência. Diante dos fatos, funcionários da unidade de saúde tiveram que expulsá-lo do prédio. No documento emitido pela Polícia Civil, o caso foi enquadrado como desacato.
A Secretaria Municipal de Saúde manifestou-se por nota da Diretoria de Integração e Comunicação Social: “A Administração Municipal de Tijucas lamenta o fato ocorrido na UBS Dona Calina nesta tarde (22) e esclarece que a atitude dos funcionários de registrarem boletim de ocorrência é um direito daqueles que se sentem agredidos ou de alguma forma ameaçados durante seu trabalho como servidores públicos”.