Lançada campanha de combate ao Aedes aegypti

Apesar de o país registrar tendência de queda em número de óbitos por Dengue, Zika e Chikungunya, estados apresentando alta em comparação com 2020

Ele tem em média 1 centímetro de tamanho, tem riscos brancos nas patas, cabeça e corpo, e é o principal transmissor de vírus causadores de três doenças perigosas: Dengue, Zika e Chikungunya. Seu nome pode até ser difícil de se pronunciar, mas o combate ao mosquito Aedes aegypti é tão simples e fácil que pode ser feito no quintal de casa.

A população precisa se mobilizar e colaborar para evitar criadouros do Aedes que são recipientes de água parada. “É importante que cada um, na sua casa, faça o seu papel de proteção e entenda que não está protegendo só a sua família, mas sim o bairro e a cidade”, afirmou o secretário da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), Sérgio Okane durante o lançamento da campanha“Combata o mosquito todo dia,” do Ministério da Saúde.

Assim, a população precisa adotar o combate ao mosquito a rotina dentro de casa. “É importante que cada um faça o seu papel de proteção e entenda que não está protegendo só a sua família, mas sim o bairro e a cidade”, afirmou. Impedir a proliferação do Aedes é a principal arma contra casos da doença, que podem levar ao óbito. É importante lembrar que não existe vacina contra a Dengue, tampouco um tratamento específico. Por isso, impedir a proliferação do mosquito é a principal arma para reduzir casos.

A campanha busca mobilizar e informar gestores públicos, profissionais de saúde e toda sociedade sobre a importância de intensificar e manter por todo o ano as ações que eliminam focos do mosquito Aedes aegypti, especialmente no período que antecede o verão.

Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) apontam que o país registra tendência de queda no número de casos e óbitos por dengue em 2021 em comparação com o ano anterior. Até novembro, foram notificados 494.992 casos, o que representa uma queda de 46,6% em comparação com o mesmo período de 2020, que registrou 927.060 casos. Já o número de óbitos pela doença apresenta uma redução de 62% dos óbitos confirmados. Em 2021 foram 212 enquanto que o ano de 2020 registrou 564 óbitos.

Com relação aos casos e óbitos pela Chikungunya o número de casos aumentou em 2021, diferente do número de óbitos que caiu 64%. Este ano, foram registrados 90.147 casos e 10 óbitos em todo o País. Todas as regiões apresentaram aumento nas notificações em comparação com o ano de 2020, sendo a Região Sudeste a com maior incidência. Os três estados que mais registraram casos da doença foram Pernambuco (29,7 mil), São Paulo (18,1 mil) e Paraíba (9 mil), respectivamente.

Entre as principais arboviroses de circulação urbana, dengue, Zika e chikungunya, Zika foi a única que não registrou óbitos em 2021. Ao todo, foram registrados 5.710 casos prováveis em todo o Brasil, uma queda de 17,6% em comparação com o mesmo período de 2020 no país. Porém, as únicas regiões que registraram aumento no número de casos de Zika, em relação ao ano anterior, foram as regiões Norte (28,3%) e Sul (36,6%).

Combate ao Aedes – Ações simples podem ajudar no combate ado mosquito Aedes aegypti e o segredo está nos cuidados com os diferentes ambientes, principalmente no quintal de casa. Toda comunidade precisa estar ciente que é papel de todos evitar a proliferação do Aedes aegypti. Entre as medidas que podem ser adotadas estão: evitar água parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos de planta; manter a caixa d’água sempre fechada e realizar limpezas periódicas; vedar poços e cisternas; descartar o lixo de forma adequada.

Os gestores devem também reforçar a limpeza urbana, promover ações educativas nas escolas e estimular ações conjuntas entre diversos setores como saúde, educação, saneamento e meio ambiente, segurança pública, entre outros.

Para saber mais, acesse a cartilha lançada para a campanha.

Fonte: Ministério da Saúde