Coren/SC e ABEn/SC promovem mais um encontro sobre inovação e segurança do paciente

Um segundo encontro com profissionais de Enfermagem foi realizado na sede do Coren/SC para debater segurança do paciente e assim identificar possibilidades de melhorias com uso de tecnologias. O II Café – Segurança do Paciente sem romantismos ocorreu na terça-feira (16/4) com a presença de representantes de instituições de ensino e de saúde, numa promoção do Coren/SC e ABEn/SC e apoio do Senac/SC e do movimento Hacking Health.

A conselheira secretária do Coren/SC, Daniella Farinella Jora, iniciou a conversa agradecendo a disponibilidade de todos e destacando que para este encontro foram chamados os profissionais que estão dentro dos Núcleos de Segurança do Paciente dos hospitais, clínicas e demais instituições de saúde. “Nosso objetivo é detectar nossos desafios com bastante clareza para então dar encaminhamento às possibilidades de melhoria com uso da inovação e da tecnologia”, disse Daniella. A representante da Diretoria da ABEn/SC, Elaine Forte, também destacou a importância de unir esforços das instituições de ensino e levar o tema para a instância da formação.

Depois de uma breve apresentação de todos, iniciou-se uma conversa para entender alguns problemas recorrentes e comuns na rotina dos profissionais presentes.  Ivan Moraes, coordenador estadual do  Hacking Health, e Carlei Nunes, do Senac/SC, atuaram como facilitadores para organizar os depoimentos. Foi realizada uma dinâmica para que os participantes relatassem suas percepções do dia a dia nesta área em três temas diferentes: Notificação, erros de medicação e comunicação dos processos. Em cada tema eles levantaram ações que são boas, as que podem melhorar e sugeriram novas ações.

Todas estas anotações foram compiladas e servirão para os futuros encaminhamentos do grupo, que incluem um próximo encontro no mês de junho. Conforme deliberação do grupo,  a comunicação é um tema transversal, que deve estar em todos os temas debatidos. Ivan Moraes sugeriu que fosse realizado um evento batizado de “Design Jam” sobre Notificação, que é uma atividade obrigatória mas nem sempre cumprida à risca e ainda exige muita atenção. “O chamado Design Jam permite um encontro multidisciplinar para esgotar todas as possibilidades de detecção de problemas e de identificação de melhorias, podendo durar até dois dias”, disse Ivan. Sobre os erros de medicação, a ideia é realizar um Hackathon, que é uma ação colaborativa entre profissionais da saúde  e desenvolvedores, administradores e demais interessados em se juntar para criar, juntos, soluções. Geralmente realizado num final de semana onde são desenvolvidos os temas discutidos nos encontros e elaboradas as soluções, sendo selecionadas e premiadas as melhores soluções. Os prêmios podem variar desde a aplicação da tecnologia em hospitais até prêmios em dinheiro, dentre outras possibilidades. Para este evento serão necessários mais encontros prévios de preparação.

PARA SABER MAIS

Hacking Health é um movimento de origem canadense que busca mobilizar o ecossistema de saúde, para juntos discutirem diferentes problemáticas do segmento de saúde e propor, gerar soluções locais, que podem ser desde desenvolvimento de alguma tecnologia da informação até melhorias de processos, entre outros.