Na noite desta quinta-feira (28/5), ocorreu uma Reunião Plenária Extraordinária (REP) Solene com os conselheiros do Coren/SC e a presidente da ABEn/SC, Angela Alvarez. O evento foi transmitido ao vivo para o YouTube e o Facebook. A presidente do Coren/SC, Helga Bresciani, coordenou os trabalhos e fez uma abertura ressaltando a importância de reiterar o protagonismo da Enfermagem neste momento de pandemia.
“Comenta-se que a Enfermagem é apoio, cuidado e complemento no atendimento. Somos tudo isso, mas somos mais. Atuamos na promoção da saúde, na prevenção, na clínica e na orientação contínua das pessoas. Lidamos com conhecimento cientifico como as demais profissões, no entanto temos a vantagem de lidar também com o empírico das relações dos seres humanos”, disse ela.
A presidente da ABEn/SC também destacou o fortalecimento dos serviços de saúde e que isso só é possível com a valorização da Enfermagem que representa a maioria nas equipes. Ela disse que as entidades representativas atuam neste sentido e a essência do cuidado nunca esteve tão reconhecida, portanto é preciso unir os esforços para garantir as conquistas que tanto queremos.
Os conselheiros do Coren/SC fizeram manifestações, sendo que muitos estão na linha de frente do enfrentamento à Covid-19 e puderam relatar um pouco como está o cenário e quais os desafios enfrentados.
Em seguida, a presidente do Coren/SC apresentou a proposta do Plenário junto com a ABEn/SC de lançar um Manifesto em Defesa da Enfermagem Catarinense.
O documento ressalta este momento e enfatiza: “As organizações da Enfermagem já tem uma trajetória marcada pela consolidação de inúmeras bandeiras, como uma formação de qualidade, a luta pela jornada de trabalho de 30 horas semanais, definição legal de um piso salarial justo, aposentadoria especial, enfim, ambiente e condições de trabalho adequados, que permitam ao profissional de Enfermagem explorar suas competências como cidadão e responsável pela saúde das pessoas. O Coren/SC e a ABEn/SC tem manifestado publicamente a preocupação com o crescimento desordenado do número de casos da COVID-19 no Estado, e, em especial, entre os profissionais de Enfermagem que se expõem, por estarem diretamente em contato com o paciente durante todo o seu atendimento, em alguns casos por falta de equipamentos de proteção individual em quantidade e qualidade, pelo dimensionamento inadequado, duplas e triplas jornadas de trabalho e também, pela insuficiência de capacitação permanente das equipes.”
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