“E a pandemia, que até então era apenas questão das provas de saúde pública, virou realidade!
E num estalar de dedos estávamos em outro espaço denominado emergência adulto não respiratória! Para ampliar a capacidade de atendimento nos dividimos em duas grandes equipes e em duas grandes emergências. É, é grande sim! Não pelo espaço físico, mas pela grandeza profissional, pela ousadia, pela perseverança e seriedade dos profissionais.
Na emergência intitulada de “não respiratória” nos reinventamos, consultórios transformaram-se em quartos, macas em leitos, e nos desdobramos para fazer o melhor cuidado. Nos capacitamos, uns aos outros, aprendemos muito cedo sobre isto!
Quantas angústias, quantas incertezas, noites desafiadoras! A cada plantão experiências marcantes. Colegas adoecendo, mas precisamos continuar seguindo, o medo de se contaminar existe, mas nem sempre encontra muito tempo para ser cultivado.
Entre nós, Enfermagem, há também uma autocobrança muito forte para que as pessoas as quais cuidamos tenham os melhores cuidados possíveis, e nem sempre é fácil equilibrar trabalho e vida pessoal quando se está responsável por vários pessoas que requerem atendimento no serviço de emergência.
Seguimos, confiantes que juntos venceremos este desafio singular.”
Sabrina da Silva de Souza
Enfermeira, emergência adulto do HU/UFSC, em Florianópolis (SC)
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A série “Histórias da Enfermagem na linha de frente” publica relatos sobre o esforço pelo bem-estar dos pacientes, através dos cuidados prestados pela nossa Enfermagem.
Mande um breve texto que fale da sua rotina ou apenas de um acontecimento dentro da sua unidade de trabalho, da história do atendimento a um paciente sem ser identificado. Se quiser, mande foto também e até vídeo para comunicacao@corensc.gov.br.