Coren/SC orienta instituições de Jaraguá do Sul e de Guaramirim para aprimorar qualidade no estágio de Enfermagem

Para contribuir com a qualidade da formação dos futuros profissionais de Enfermagem durante os estágios curriculares supervisionados, representantes do Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren/SC) e de instituições que recebem estagiários se reuniram no final do ano passado para propor estratégias de aprimoramento.

Apesar da qualidade dos cursos não ser responsabilidade do Coren/SC, a equipe do Conselho entende que pode colaborar. “O estágio é uma etapa fundamental para o aprendizado, especialmente na área de Enfermagem, que lida com vidas. É oportunidade para o contato com a prática nas instituições de saúde sempre com a supervisão de um Enfermeiro”, avalia a Presidente do Coren/SC, Enfermeira Dra. Felipa Amadigi.

“Aprimorar o processo de ensino de Enfermagem significa formar profissionais mais qualificados para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde das pessoas”, cita o Conselheiro do Coren/SC, Douglas Calheiros Machado.

Em comum acordo, profissionais do Coren/SC e das instituições presentes na reunião que recebem estagiários (Prefeitura de Jaraguá do Sul, Secretaria de Saúde de Jaraguá do Sul, Hospital e Maternidade Jaraguá, Secretaria Municipal de Saúde de Guaramirim, Hospital São Camilo e Hospital Padre Mathias) definiram que irão observar seis itens para abertura de campo de estágio:

1. Inscrição do professor da instituição de ensino no Coren/SC;
2. Apresentação do Enfermeiro Responsável Técnico da instituição de ensino;
3. Vínculo empregatício do professor responsável pelo estágio com a instituição de ensino;
4. Visitas às instituições de ensino que formalizarem Termo de Compromisso com a instituição de saúde para analisar estrutura para aulas práticas e teóricas do curso técnico de Enfermagem;
5. Elaboração, pela instituição de saúde, de relatório de estágio;
6. Respeito à proporcionalidade entre número de estagiários por nível de complexidade da assistência de Enfermagem, conforme estabelecido no artigo 2º da Resolução do Cofen nº 371/2010:
I – assistência mínima ou autocuidado – pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de Enfermagem e fisicamente autossuficientes quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas – até 10 (dez) alunos por supervisor;
II – assistência intermediária – pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de Enfermagem, com parcial dependência das ações de Enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas – até 8 (oito) alunos por supervisor;
III – assistência semi-intensiva – cuidados a pacientes crônicos, estáveis sob o ponto de vista clínico e de Enfermagem, porém com total dependência das ações de Enfermagem quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas – até 6 (seis) alunos por supervisor;
IV – assistência intensiva – cuidados a pacientes graves, com risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de sinais vitais, que requeiram assistência de Enfermagem e médica permanente e especializada – até 5 (cinco) alunos por supervisor.

Orientações semelhantes foram acordadas com instituições de saúde de Joinville. Para Guaramirim e Jaraguá do Sul, Coren/SC e instituições de saúde presentes também combinaram de realizar neste ano reunião com instituições de saúde e com a Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Santa Catarina (ABEn/SC) para detalhar as estratégias propostas.

Do Coren/SC, além da Presidente do Conselho e do Conselheiro Douglas Calheiros Machado, participaram da reunião: os Enfermeiros Fiscais da subseção Joinville, Charles Carvalho de Souza e Deyse Bertotti.