Frente Catarinense em Defesa da Saúde solicita apoio do Senador Casildo Maldaner à manutenção dos vetos ao Ato Médico

Representantes da Frente Catarinense em Defesa da Saúde entregaram ao Senador Casildo Maldaner na terça-feira (23/07) o manifesto que explica a importância da manutenção dos vetos presidenciais à Lei do Ato Médico e solicitaram o apoio dele no Congresso Nacional.

45900_563268507068414_203932190_nNo encontro, representantes do Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren/SC), do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito-10), do Conselho Regional de Psicologia (CRP), da Associação de Fisioterapeutas do Brasil (AFB) e da UDESC explicaram que a Presidenta Dilma Rousseff vetou os itens mais polêmicos, que prejudicavam o exercício de outras profissões, por isso a importância dos congressistas manterem esses vetos.

“A Frente Catarinense em Defesa da Saúde representa hoje quase 100 mil profissionais de saúde do Estado. É um número bastante significativo de profissionais e há de se considerar ainda os muitos estudantes de diversas áreas. Por isso, esclareceremos ao Senhor que a derrubada dos vetos à Lei do Ato Médico prejudicará todo o sistema de saúde, pois limitará o trabalho dos demais profissionais de saúde”, explicou o Presidente do Crefito-10, Sandroval Torres. E refletiu: “O que a medicina perde com a manutenção dos vetos? Nada. E a população? muito”.

A Presidente do Coren/SC, Enfermeira Dra. Felipa Amadigi, destacou que os profissionais de Enfermagem estão presentes nos 295 municípios catarinenses e desempenham papel fundamental nos programas de saúde pública. “A Enfermagem está na linha de frente de muitos programas de saúde consagrados no país, como Imunização, Tuberculose, Saúde da Mulher e outros. Se derrubados os vetos da Presidenta Dilma, os profissionais de Enfermagem terão o trabalho cerceado”, frisou.

O Pró-Reitor de Extensão, Cultura e Comunidade da Udesc, Mayco Morais Nunes, demonstrou preocupação com os rumos dos cursos e profissões na área da saúde se a Lei do Ato Médico for aprovada sem os vetos. “O futuro desses profissionais de saúde será incerto se os vetos forem derrubados”.

A Conselheira do CRP Giulianna Remor ressaltou que hoje os profissionais de saúde têm autonomia e competências sobre o trabalho desempenhado. “A população hoje pode optar por ir a um psicólogo, mas se a Lei do Ato Médico for aprovada sem os vetos terá primeiro que consultar com um médico para depois ser encaminhado a um psicólogo”.

O Senador se comprometeu a analisar esse posicionamento da Frente Catarinense em Defesa da Saúde e levar essa demanda aos demais Senadores e Deputados Federais. “São argumentos fortes que precisam ser pensados. É necessário refletir sobre o conjunto da saúde. Não se pode analisar a área da saúde isoladamente”, expressou.

O encontro foi realizado no escritório do Senador, em Florianópolis, por agenda do assessor dele Levy Linhares, que participou da reunião que fundou a Frente Catarinense em Defesa da Saúde.

A sensibilização dos congressistas é uma das estratégias da Frente Catarinense em Defesa da Saúde para manutenção dos vetos presidenciais à Lei do Ato Médico. Na semana passada, o grupo conversou com o Deputado Federal Ronaldo Benedet, que declarou apoio à manutenção dos vetos.

Profissionais de saúde, estudantes e população também devem se manifestar sobre o assunto. Envie mensagens aos Deputados e Senadores solicitando a manutenção dos vetos presidenciais à Lei do Ato Médico.