Conselheira do Coren/SC palestra sobre Clínica Ampliada para profissionais de saúde da AMREC e AMESC

Em vez da clínica tradicional, os profissionais de ionásaúde vêm trabalhando para desenvolver atuação por meio da clínica ampliada. “A diferença principal entre as duas está no compromisso com a pessoa e não somente com a doença. A clínica ampliada considera a relação paciente-profissional de saúde, reconhecendo o direito dos usuários e o trabalho multiprofissional”, resumiu a Conselheira do Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren/SC), Enfermeira Msc. Ioná Vieira Bez Birolo.

O assunto foi tema da palestra ministrada pela Conselheira na 1ª Oficina de Capacitação da Rede de Atenção a Saúde da Pessoa com Deficiência. Profissionais de saúde das regiões da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) e Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (AMESC), que abrangem no total 26 municípios catarinenses, participaram da Oficina. A atividade foi desenvolvida na Unesc, em Criciúma, nos dias 7 e 8 de outubro, por iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde.

A Conselheira explicou que a clínica ampliada representa uma das diretrizes para a Política Nacional de Humanização, junto com o acolhimento, a ambiência, a valorização do trabalhador e a defesa dos direitos dos usuários. “A Política Nacional de Humanização em Saúde não é um programa a ser aplicado nos serviços de saúde; é uma prática para atuação em toda a rede para qualificar a atenção e melhorar a relação entre profissional de saúde e usuários do sistema, onde as pessoas são vistas como agentes, que partilham sua história, monitoram sua condição e são co-responsáveis pelo sucesso do tratamento. Nós, profissionais de saúde, precisamos treinar a escuta, perceber a manifestação do paciente para as possibilidades de promoção da saúde”, frisou.

A palestrante elencou quatro diretrizes para implementação da Política Nacional de Humanização na Atenção Básica:

1) Elaborar projetos de saúde individuais e coletivos, avaliando as necessidades;

2) Incentivar práticas promocionais de saúde;

3) Estabelecer formas de acolhimento e inclusão do usuário que promovam a otimização dos serviços, fim das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos demais níveis do sistema;

4) Trabalhar em equipe.