Cursos gratuitos para combate ao Aedes aegypti

O Ministério da Saúde disponibiliza cursos de capacitação e atualização para profissionais de saúde que atuam na prevenção e controle do Aedes aegypti e no manejo clínico dos pacientes com dengue e chikungunya, bem como o curso Zika: abordagem clínica na atenção básica e Curso de Estimulação Precoce de bebês com microcefalia. As capacitações são gratuitas, abertas para profissionais de saúde de todo Brasil e utilizam recursos multimídia para facilitar a dinâmica de aprendizagem.

Atualização do Manejo Clínico da Dengue

O curso Atualização do Manejo Clínico da Dengue é fruto da parceria entre a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES). A iniciativa educacional tem como objetivo familiarizar os alunos com as recomendações atuais Ministério da Saúde no que tange o manejo clínico da doença. O enfoque do conteúdo é prático, baseado na análise de casos clínicos.
Em julho de 2015, o curso passou por uma atualização, com a inclusão de mais quatro casos clínicos, novo layout e vídeo que aborda a diferenciação do diagnóstico da febre chikungunya e da dengue.

Matrícula: inscrições podem ser realizadas de 1º de dezembro de 2015 a 15 de maio de 2016. Clique aqui para se matricular.
Carga horária: 10 horas
Público-alvo: O curso é aberto para todos os profissionais de saúde de nível superior. É aberto também a demais interessados no tema.
Manejo Clínico de Chikungunya

Por se tratar de uma doença introduzida recentemente no Brasil, o objetivo é capacitar os profissionais de saúde para que desenvolvam competências para realizar ações de atenção à saúde da população. Dessa forma, o curso aborda as três patologias, a partir do diagnóstico diferencial e respectivos protocolos de atendimento. O conteúdo aponta ainda para a importância da realização da anamnese e exame físico que irão auxiliar no diagnóstico.

É composto por duas unidades. A primeira traz informações sobre a epidemiologia, quadro clínico, diagnóstico, ações de vigilância, organização do serviço de saúde, além de apresentar a importância da educação permanente em saúde. A segunda unidade aborda casos clínicos, nos quais o profissional poderá refletir sobre a melhor conduta para realizar o manejo de pacientes com suspeita desta doença.

O curso é oferecido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), integrante da Rede UNA-SUS. A iniciativa é fruto da parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Secretaria Executiva da UNA-SUS e Fiocruz Mato Grosso do Sul (Fiocruz MS).

Matrícula: Inscrições abertas de 1 de dezembro de 2015 a 30 de junho de 2016. Para se matricular, clique aqui.
Carga horária: 30 horas
Público-alvo: Médico; enfermeiros; assistentes sociais; fisioterapeutas; psicólogos e cirurgiões dentistas

Zika: abordagem clínica na atenção básica

Detectado pela primeira vez no país ano passado, o Zika vírus vem se disseminando rapidamente, sendo apontado como possível causa do surto de microcefalia em bebês e, também, do aumento na incidência da Síndrome de Guillain-Barré. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) oferecem o curso online “Zika: abordagem clínica na atenção básica”, que objetiva capacitar profissionais de saúde para melhor assistir os pacientes.

O conteúdo é composto por atividades interativas, estudo de casos-clínicos, vídeos com especialistas e entrevistas. Também são disponibilizados, na biblioteca virtual, livros e vídeos com conteúdos referentes ao tema para o aluno que desejar aprofundar seus conhecimentos.

O curso está estruturado em quatro Unidades Educacionais, que tratam dos temas: aspectos epidemiológicos, promoção à saúde e prevenção de infecção pelo vírus da Zika; quadro clínico e abordagem a pessoas infectadas com vírus da Zika; os cuidados com as gestantes com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus da Zika e do recém-nascido com microcefalia e a vigilância da infecção por vírus Zika e suas complicações.

O curso é uma iniciativa da secretaria executiva da UNA-SUS (SE/UNA-SUS), Fiocruz Mato Grosso do Sul, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Matrículas: Inscrições abertas de 19 de fevereiro de 2016 a 15 de fevereiro de 2017. Para se matricular, clique aqui.
Público-alvo: profissionais de saúde e demais interessados no tema
Carga horária: 45 horas

Curso de Estimulação Precoce de bebês com microcefalia

O curso é destinado a fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos, enfermeiros, entre outros profissionais que trabalham com estimulação precoce e que atuam nos diversos serviços da Rede SUS (Atenção Básica e Especializada), como os ligados aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e os Centros Especializados em Reabilitação.

As aulas serão na modalidade de educação a distância. Para acessar o conteúdo, é preciso fazer um cadastro na página da AVA-SUS. Os alunos deverão assistir aulas virtuais, ler os textos complementares da biblioteca e realizar as atividades pedagógicas. Cada aluno poderá fazer as unidades educacionais no dia e horário que for mais conveniente.

“Os profissionais das equipes multiprofissionais da Atenção Básica e da Atenção Especializada serão preparados quanto ao acompanhamento e o monitoramento do desenvolvimento infantil, bem como para a realização da estimulação precoce e orientação às famílias de crianças com problemas decorrentes da microcefalia e outros agravos”, explica o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.

O curso tem 120 horas-aula de duração e é dividido em cinco capítulos. Os módulos abordam: introdução a temática da estimulação precoce; desenvolvimento da criança de 0 a 3 anos; estimulação precoce; uso de tecnologias assistivas e o brincar e a participação familiar na estimulação precoce.

Essa é uma iniciativa do Ministério da Saúde – por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).