O auditório da Unochapecó recebeu mais de 300 profissionais e estudantes no dia 24 de maio para o 4º Encontro de Responsáveis Técnicos de Enfermagem, evento promovido pelo Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren/SC). Esse foi mais um dos nove encontros que estão ocorrendo pelo Estado com o tema “Segurança do Paciente”. As atividades recebem apoio do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e parceria com entidades representativas da Enfermagem, instituições de saúde e de ensino.
A programação iniciou às 8h da manhã e foi até às 18h, com palestras pela manhã e oficinas de trabalho à tarde.A presidente do Coren/SC, Helga Regina Bresciani, coordenou as atividades junto com a Conselheira Otilia Cristina Coelho e as enfermeiras fiscais Carolise Ana Basso e AngelaToquetoque atuam na região.
A palestra da Enfermeira Ida Zoz de Souzaabordou questões relacionadas aos cuidados centrados no paciente, numa abordagem da RDC n° 63 de 2011, que apresenta os requisitos de boas práticas em serviços de saúde, enfatizando a importância das ações dos enfermeiros para manter o cliente seguro.
Conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Segurança ao Paciente, Santa Catarina contabilizou 1.409 notificações de acidentes adversos, de março de 2014 a novembro de 2015. As falhas mais cometidas estão relacionadas aos medicamentos. Atualmente, o Estado conta com quatro mil instituições que prestam serviços de saúde, incluindo 220 hospitais. Possui também 91 Núcleos cadastrados de Segurança ao Paciente.
Em seguida, a presidente do Coren/SC mostrou informações sobre a profissão, destacando os princípios da legislação da Enfermagem, o Código de Ética dos Profissionais e as responsabilidades e deveres da profissão. Helga comentou também da solenidade realizada no dia 19 de maio, em Florianópolis, que premiou os profissionais que foram destaques em suas instituições.
Na parte técnica, Helga abordou o tema da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) nas instituições de saúde como forma de reorganizar as práticas da Enfermagem. “Só podemos melhorar a qualidade da assistência dos profissionais se existir essa prática dentro das unidades, com equipes comunicando-se com eficiência, socializando o conhecimento e deixando registrados os apontamentos para que os procedimentos estejam sistematizados”, disse ela.
À tarde foram realizadas oficinas com os participantes divididos em dois grupos para poderem debater as práticas e receberem informações técnicas sobre segurança do paciente.