Dúvida Frequente: Qual o perfil e a competência técnica do Enfermeiro do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar em instituições de Assistência à Saúde?

O Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina conclui que o perfil adequado para o enfermeiro que exercer a responsabilidade de membro executor da Comissão de Controle de Infecção fará a carga horária conforme o número de leitos da instituição, a especialização não é obrigatória, mas é um e o aprimoramento do conhecimento é importante, lembrando que algumas empresas colocam a especialização como critério admissional.
O profissional que atuar na vaga deverá conhecer e se aprofundar em estatística para calcular as taxas de infecções relacionadas a assistência, conhecer o perfil epidemiológico e microbiológico da instituição, planejar ações de melhoria com as equipes utilizando dados epidemiológicos, realizar consulta de Enfermagem nos pacientes com maior risco de infecção, monitorar a pratica de controle e prevenção de infecções relacionadas a área da assistência direta ao paciente, treinar os serviços de apoio higienização, manutenção, lavanderia, laboratório e esterilização, escrever e aprovar junto a comissão os protocolos da comissão e da segurança do paciente, participar da aprovação dos saneantes, participar do Gerenciamento de Risco, Comissão de Reprocessamento de Materiais e Medicamentos, Comissão de Padronização de Materiais e Medicamentos, divulgar dados estatístico internamente, cumprir com a execução dos relatórios obrigatórios mensais, semestrais e anuais com os órgãos estaduais Conselho Estadual de Controle de Infecções em Serviços de Saúde (CECISS) e federais (NOTIVISA, FORMSUS).
Ao enfermeiro, compete a responsabilidade de realizar as atribuições da Portaria 2616/1998, é importante o enfermeiro ser designado por Portaria Interna da instituição como recomenda as orientações do Controle de Infecção Estadual, com validade mínima anual ou bianual, com isso possibilitará a construção e execução das ações do Programa de controle de Infecção (PCIH), a rotatividade deste profissional dificulta o conhecimento dos dados e monitoramento dos protocolos para finalidade principal de prevenir surtos e controlar as infecções relacionadas a assistência à saúde e assim contribuir para diminuição dos riscos para o paciente garantindo sua segurança no ambiente hospitalar.

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