A III Jornada Brasileira de Pesquisa em Condição Crônica foi realizada na UFSC pelo Núcleo de Estudos e Assistência em Enfermagem e Saúde a Pessoas em Condição Crônica (Nucron) nos dias 25, 26 e 27 de abril. A programação iniciou com cursos e oficinas no primeiro dia e no dia 26 teve a abertura com uma conferência sobre a pesquisa na área e sua contribuição para a prática do cuidado. A presidente do Coren/SC, Helga Regina Bresciani, esteve na solenidade e integrou a mesa de honra.
No terceiro e último dia da Jornada, a presidente voltou para debater os modelos do cuidado a pessoas em condição crônica. Na Mesa Redonda junto com as pesquisadora Sabrina da Silva de Souza e Cecília Arruda, Helga apontou alguns caminhos que podem contribuir no cruzamento da teoria com a prática.
“Sabemos que o cuidado de Enfermagem refere-se ao resultado de um cuidado sistematizado, portanto as pesquisas são fundamentais para garantir esta segurança no atendimento. Mas ainda sentimos um hiato entre os estudos e a organização do trabalho na assistência. O Coren/SC atua diariamente para melhorar isso e transformar a prática profissional”, disse ela, complementando que a finalidade é a qualidade de vida e de saúde da população, portanto os profissionais de Enfermagem precisam utilizar instrumentos e ferramentas de apoio clínico como Diretrizes Clínicas, Protocolos e Manuais de Cuidado, Guia de procedimentos, Postura Ética, Intervenção e avaliação da assistência que vão além da dimensão biológica.
Na oportunidade, Helga abordou ainda as diferenças entre o processo de Enfermagem, que é um instrumento metodológico que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da prática profissional, e a Sistematização da Assistência de Enfermagem, que organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do processo de Enfermagem.
Depois que as pesquisadoras mostraram seus trabalhos, houve uma troca de informações com a plateia, mediada pela professora Maria Lígia dos Reis Bellaguarda. Na oportunidade foi possível ter um rico debate sobre as pesquisas apresentadas, a necessidade de levar os modelos para a prática e assim avaliar e reavaliar a implementação.