Coren/SC participa de reunião da Rede Cegonha sobre Processo Avaliativo das Boas Práticas de Atenção ao Parto

A coordenadora de Atendimento ao Profissional do Coren/SC, Karla Barzan, esteve representando a instituição na última reunião do Processo Avaliativo das Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento nas Maternidades da Rede Cegonha, promovido pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde (SES/SC). Os encontros ocorreram nos dias 5 e 6 de novembro, na sede da Defesa Civil, em Florianópolis.

Em Santa Catarina, 35 maternidades  e duas Casas de Gestante, Bebê e Puérpera, em Caçador e Lages, integram a Rede.

SAIBA MAIS

A Rede Cegonha é uma estratégia lançada em 2011 pelo governo federal para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida. Tem o objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes. A proposta qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério (28 dias após o parto).

A Rede Cegonha sistematiza e institucionaliza um modelo de atenção ao parto e ao nascimento que vem sendo discutido e construído no País desde a década de 1980, com base no pioneirismo e na experiência de médicos e enfermeiras obstetras e neonatais, obstetrizes, parteiras doulas, acadêmicos, antropólogos, sociólogos, gestores, formuladores de políticas públicas, gestantes, grupos feministas, ativistas e instituições de saúde, dentre outros.

Atualmente, a Rede Cegonha desenvolve ações em 5.488 municípios, alcançando 2,6 milhões de gestantes. Desde o lançamento da Rede, foram investidos mais de R$ 3,1 bilhões para o desenvolvimento das ações. A estratégia também busca contribuir na aceleração da redução das taxas de mortalidade materna e neonatal. Somente em 2013 foram realizadas 18,9 milhões de consultas pré-natais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que representa aumento de 93% em relação a 2003.