Na tarde de terça-feira (9/1), representantes de várias instituições estiveram reunidos na sede do Coren/SC para discutir ações na área de Segurança do Paciente com a participação de voluntários do Hacking Health, um movimento de origem canadense presente em mais de 21 países que une profissionais da saúde, empreendedores, designers, profissionais da tecnologia para repensar o sistema de saúde e criar soluções para os problemas do setor.
Estiveram presentes a presidente do Coren/SC, Helga Regina Bresciani, a conselheira secretária Daniella Farinella Jora e a conselheira tesoureira Alessandra Junkes Coutinho, que receberam as enfermeiras Elaine Forte, representando a ABEn/SC, e Amália Cristina de Barcelos, do Senac/SC, além de Ivan Moraes, coordenador estadual do Hacking Health e a psicóloga Alessandra Fischer Luiz, voluntária do movimento.
Ivan fez uma apresentação das atividades do Hacking Health, que já tem forte atuação em Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal. “O objetivo do movimento é trabalhar nas lacunas entre saúde e tecnologia existentes no ecossistema catarinense, unindo profissionais de diferentes áreas do conhecimentos para juntos gerarem soluções nos serviços de saúde. Soluções essas que poderão ser o desenvolvimento de alguma tecnologia da informação ou melhorias de processos, entre outros.
As enfermeiras passaram aos integrantes do movimento como é a realidade nas instituições de saúde das áreas pública e privada, quais as principais preocupações em relação à Segurança do Paciente e falaram sobre como as universidades e escolas técnicas vem atuando para incluir o tema na formação, já que trata-se de um tema transversal em todas as fases do aprendizado.
“Devemos focar em alguns temas para promover eventos que envolvam os profissionais de Enfermagem que já trabalham nessa área, estudantes, gestores dos serviços de saúde, usuário de saúde e também todos os interessados que atuam na assistência”, afirmou a presidente do Coren/SC, Helga Bresciani. A conselheira secretária, Daniella Farinella Jora, falou na possibilidade de realizar oficinas, rodas de conversa ou aplicação de metodologias como design thinking que permitam o aperfeiçoamento e a troca de ideias entre os envolvidos.
O grupo agendou uma nova reunião para o dia 20 de fevereiro para ampliar o debate e definir estratégias que permitam a realização de atividades com as equipes de saúde.
Saiba mais
Utilizando uma metodologia já testada e aprovada em mais de 60 cidades de todo o mundo, o Hacking Health busca parceiros locais para fomentar o ecossistema de inovação da cidade. Fazem isso buscando a criação e a valorização de centros de incubação, onde os empreendedores motivados a resolver as diversas dores de todo o complexo sistema da saúde, possam desenvolver suas soluções, beneficiando o ecossistema.