As(os) enfermeiras(os) fiscais do Coren/SC estão percorrendo as instituições de saúde de todo o Estado para inspecionar denúncias recebidas em relação ao atendimento da Covid-19, principalmente de falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), e também ver de perto como estão sendo implantados os planos de contingência e fluxos de atendimento. Entre os dias 13 e 17 de abril foram inspecionadas 34 instituições de saúde em todas as regiões do território catarinense.
Com as mudanças nos procedimentos, diante da pandemia do novo coronavírus, a equipe de Fiscalização faz um trabalho orientativo e ainda de defesa dos profissionais de Enfermagem para que eles tenham condições de trabalho, segurança no atendimento à população e que as instituições cumpram requisitos de dimensionamento. Além desses aspectos, as(os) enfermeiras(os) fiscais estão levando informações sobre o uso de EPIs por todas as equipes, não apenas as que estão no enfrentamento da doença, sendo esta uma recomendação do Coren/SC.
Na maioria dos hospitais, os fiscais do Coren/SC encontraram os ambientes preparados para fazer o atendimento aos casos suspeitos e confirmados de Covid-19. “Foram inspecionadas as áreas de emergência e as unidades de isolamento. Além disso, os fiscais participaram de reuniões com os responsáveis técnicos e gerentes de Enfermagem˜, disse a coordenadora de Atendimento ao Profissional do Coren/SC, Karla Barzan.
Centro Geriátrico Blumengarten, em Joinville
No caso das Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs) o trabalho foi de orientação e checagem das medidas preventivas. Desde que as autoridades iniciaram as ações de isolamento social, o Coren/SC ampliou os canais para recebimento de informações e denúncias por parte dos profissionais.
“Nosso papel neste momento de pandemia é de acompanhamento e aproximação com os Responsáveis Técnicos, gerentes e coordenadores para repassar as diretrizes, entender os desafios e demandas. A ida aos locais no caso de denúncias também sido feita para prevenir o adoecimento dos profissionais por falta de EPI ou mesmo de desorganização do serviço”, disse a presidente do Coren/SC, Helga Bresciani.