Conselhos de Enfermagem do Sul debateram Práticas Integrativas Complementares

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) é um conjunto de diversas práticas milenares, baseadas em saberes tradicionais, reconhecidas pelo Ministério da Saúde e pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS), que, desde a declaração de Alma-Ata, apoia sua inserção nos sistemas de Saúde. Para aprofundar o tema, mostrar as evidências científicas e a participação da Enfermagem nestas práticas, o Coren/PR promoveu uma live em parceria com o Coren/SC e Coren/RS na última quarta-feira (2/9).

Com mediação da presidente do Coren/PR, Simone Peruzzo, o debate contou com a participação da enfermeira e mestre em Reiki Adriana Remião Luzardo, doutoranda em Enfermagem, com especialização em Gestão da Saúde Pública e em Gerontologia. Ela é  professora Adjunta da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó e faz parte do Conselho Municipal de Saúde de Chapecó (CMS), representando o Coren/SC. Pelo Coren/PR, estava o enfermeiro e hipnoterapeuta Adriano Brischiliari, doutor em Enfermagem e professor na Universidade Estadual de Maringá; e pelo Coren/RS, a enfermeira e aromaterapeuta Rosália Figueiró Borges, doutora em Educação e docente em graduação e mestrado profissional.

Os três abordaram diversos aspectos das Práticas Integrativas, destacaram a importância da Enfermagem nesta área e lembraram que o objetivo primordial é atuar na promoção da Saúde e do autocuidado, e na prevenção e tratamento de agravos, podendo inclusive complementar tratamentos medicamentosos, aliviando sintomas. As PICS no Brasil tem respaldo nas Portarias MS 971/2006, que instituiu a PNPIC, e nas portarias 849/2017 e 702/2018, que ampliam o escopo de práticas.

Eles também discutiram a necessidade de ampliar as formações teórico-práticas para as 29 PICS reconhecidas no SUS, sua inserção no Sistema de Saúde, a normatização das práticas, sobretudo pelos conselhos profissionais da área da saúde, e a possibilidade de desenvolver Oficinas e apresentações de trabalhos científicos. São experiências que já fazem a diferença também na saúde do trabalhador e em áreas como saúde mental, oncologia e que precisam ser difundidas para ampliar os benefícios à população.

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