O Instituto Butantan anunciou na última quinta-feira, 7 de janeiro, o pedido para registro emergencial da vacina Coronavac. Segundo o instituto, os resultados da fase 3 dos testes mostraram eficácia de 78% contra a covid-19 e de 100% na prevenção de casos graves e moderados de doença.
Após formalização do pedido, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem o prazo de 10 dias para decidir sobre autorização. O uso emergencial permite que a vacina seja administrada em grupos específicos, como parte de um programa institucional de governo.
O secretário da Saúde destacou ainda que o Plano Estadual de Vacinação prevê a imunização, em um primeiro momento, de quatro grupos prioritários. Na primeira fase, serão vacinados profissionais da saúde, idosos acima de 75 anos, pessoas de 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência e a população indígena. A segunda fase vacinará aqueles com idade entre 60 e 74 anos.
Na terceira fase, a imunização ocorrerá no grupo que apresenta alguma comorbidade (diabetes, doença renal, doença respiratória crônica, câncer, hipertensão, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos que receberam transplante de órgãos, anemia falciforme e obesidade grave). Por fim, na quarta fase, serão professores, profissionais da segurança pública, do sistema prisional e de salvamento. Somados, todos esses grupos representam 2,8 milhões de pessoas.
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A vacinação do restante da população ocorrerá depois da imunização dos grupos prioritários. Segundo o secretário, é provável que a vacinação ocorra ao longo de todo o ano de 2021. Por conta disso, ele reforçou a necessidade de que as pessoas sigam as regras sanitárias, com o uso de máscaras, o distanciamento social e higienização frequente das mãos.
Com informações da Ascom/Cofen, SES/SC e NSC Total