Coren/SC na imprensa: Falta de profissionais no Oeste mobiliza entidades

Várias entidades representativas dos profissionais de saúde estão mobilizadas para conseguir atender a demanda urgente por profissionais de Enfermagem para Chapecó e região. O Coren/SC divulga em todos os seus canais os locais que estão contratando e mobilizou parte da equipe de Fiscalização numa força tarefa em Chapecó a partir de amanhã (17/2) para checar o déficit de profissionais de Enfermagem. Há três semanas, na Operação Covid realizada pela Fiscalização em todo o Estado, foi levantado que em 36 das 97 instituições inspecionadas – maioria hospitais – havia irregularidade em relação ao dimensionamento das equipes. O presidente do Coren/SC, Gelson Luiz de Albuquerque, abordou o tema em duas entrevistas concedidas ontem (15/2) e hoje (16/2) para a NDTV e para a rádio CBN.

O colapso enfrentado por hospitais do Oeste de Santa Catarina por conta da lotação em leitos de UTI motiva uma operação para transferência de pacientes a hospitais de outras regiões do Estado, além da necessidade de contratar profissionais para atender os novos leitos de UTI que estão sendo criados.  O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, e o secretário da Casa Civil de SC, Eron Giordani, foram enviados a Chapecó para montar um gabinete de crise com foco em resolver o colapso de saúde enfrentado pelo Oeste. Chapecó recebeu dez novos respiradores. Com isso, cinco novos leitos de UTI foram abertos com profissionais do Hospital Regional do Oeste e os outros cinco leitos aguardam novos profissionais para serem ativados.  Mais 22 leitos devem ser abertos, mas sem profissionais para o atendimento não há como ocupá-los.

“A preocupação urgente é com os pacientes que precisam ser atendidos, por isso estamos tentando colaborar ao máximo, mas há muito tempo que temos déficit de profissionais e estamos alertando quanto aos desafios de conseguir enfermeiros e técnicos especializados. A oferta de baixos salários é um dos desafios, pois a Enfermagem já esta exaurida com doze meses de trabalho na linha de frente e não reciprocidade dos gestores em reconhecer e valorizar a categoria”, lamenta o presidente do Coren/SC.

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VAGAS EM CHAPECÓ