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Enfermeiras Fiscais de Criciúma instruem profissionais e estudantes de Enfermagem para cálculo de Dimensionamento de Pessoal


15.04.2015

Ao ler a Resolução Cofen nº 293/2004, que estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de Enfermagem nas unidades assistenciais, os profissionais e estudantes de Enfermagem costumam ficar em dúvida sobre a aplicação dos cálculos para a realidade da instituição.

Para ensinar profissionais e estudantes de Enfermagem a executarem os cálculos, o Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren/SC) está realizando Oficinas de Dimensionamento de Pessoal em todas as regiões do Estado. “A Oficina explica as bases da Resolução Cofen, ressaltando quais aspectos devem ser considerados para o cálculo, e na sequência resolvemos em conjunto com os participantes uma série de questões simuladas e depois os participantes são convidados a solucionar os exercícios em equipe”, explicou a Enfermeira Fiscal da Subseção Criciúma, Daiane Leandro Freitas, durante Oficina promovida no final de março em Criciúma.

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A Resolução Cofen nº 293/2004 determina no artigo 2º que o dimensionamento e a adequação quantiqualitativa do quadro de profissionais de Enfermagem devem basear-se em características relativas:

IMG_0189“I – à instituição/empresa: missão; porte; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; política de pessoal, de recursos materiais e financeiros; atribuições e competências dos inte
grantes dos diferentes serviços e/ou programas e indicadores hospitalares do Ministério da Saúde.
II – ao serviço de Enfermagem: – Fundamentação legal do exercício profissional (Lei nº 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87); – Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, Resoluções Cofen e Decisões dos Corens; – Aspectos técnico-administrativos: dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horária semanal; padrões de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST); taxa de absenteísmo (TA) e taxa ausência de benefícios (TB) da unidade assistencial; proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e de nível médio, e indicadores de avaliação da qualidade da assistência.
III – à clientela: Sistema de Classificação de Pacientes (SCP), realidade sociocultural e econômica”.

Para subsidiar as informações para execução dos cálculos é essencial que o Enfermeiro proceda o registro diário das: ausências de profissionais de Enfermagem; presença de crianças menores de 6 anos e de clientes crônicos com mais de 60 anos, sem acompanhantes; e classificação dos usuários conforme o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP). “Com esses registros, os cálculos serão executados considerando a média de valores da instituição, colaborando para o dimensionamento fidedigno para a unidade assistencial”, ponderou a Enfermeira Fiscal Edna Silva Camilo de Souza.

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